terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quantos clubes de futebol Florianópolis comporta?

Até o início da década era comum ouvir de alguns especialistas a afirmação de que Florianópolis não comportaria dois clubes de futebol de alto nível. Naquele momento, o time do bairro estreito acabava de executar um salto triplo para a primeira divisão e iniciava um período onde se auto-intitulava como 'modelo de gestão' e 'sucesso profissional'.

Como escrevi inicialmente, não era raro ouvir nas rádios, na televisão e nas ruas a discussão sobre o assunto. Alguns, talvez adeptos de Darwin, diziam que em poucos anos apenas o clube mais profissional sobreviveria; outros, não menos alarmistas e também profetas mal, diziam que a salvação do nosso futebol era a fusão entre os times e a criação de apenas um, mais forte politicamente e com hipotético apoio total da sociedade.

Não vou me alongar muito, até porque desconfio que ninguém está lendo meus textos, mas gostaria apenas de expressar um pensamento:

É bem capaz que aqueles argumentos todos eram apenas para vender jornal e/ou dar ibope aos programas esportivos. Mas será que agora, com a falência do 'modelo de gestão profissional e bem-sucedido', não voltarão a especular sobre o assunto?

Deixo claro que nunca imaginei nem desejei a cidade com apenas um clube de futebol. Da mesma forma, continuo acreditando que existe sim espaço para os dois times da cidade na elite do futebol brasileiro. Penso que é na disputa sadia que nosso futebol cresce!

12 comentários:

Rafael VE disse...

seu ixtepô, eu leio sempre que tenho um tempinho. então continua escrevendo aí, seu caco!

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Pô, Guto, a gente lendo os teus textos e tu dizes que ninguém lê. hehe
Olha, respondendo a pergunta, cabem tantos quantos forem competentes, essa é a questão.
Hoje em dia torcida manda menos, o que importa é planejamento e qualidade, além de um bocadito de dinheiro.
Exemplos? São Caetano, Barueri, Santo André, Mallutron e por aí vai.
Estes times não têm torcida suficiente pra sufocar numa decisão, mas fizeram história em seus momentos. O Barueri continua, mas não passa desse ano, pode escrever.

Rafael VE disse...

voto com o relator precedente, o barueri não passa desse ano.

acho que avaí e figueirense são inconciliáveis e não vejo mal nenhum nisso.

Lu disse...

poooooooooooooo eu também leio seus textos namorado e muitas vezes vejo que tratam de assuntos que já discutimos vááááárias vezes :P
enfim, tenho uma pastinha aqui no pc de artigos publicados em revistas científicas que falam do Figueira e suas proezas... são uns 5 ou 6, e em alguns deles o time de lá é dito como modelo de gestão e aquele blablabla todo.
mas, considerando o que eu escrevia hoje na dissertação, a sociedade mudou, e mudou junto o mercado. o que era exemplo antes, hoje tem grandes chances de ser fracasso... por exemplo, até pouco tempo atrás, o que fazia um clube ser modelo era ter grana e parcerias que lhe rendessem grana, não importa se a grana vinha de corrupção, prefeituras, ou empresas privadas, quem tinha grana tinha sucesso. hoje o que vemos não é mais bem isso. não basta ter grana, tem que ter competência administrativa, habilidades de gestão e planejamento, ter bom relacionamento com parceiros (sejam eles torcedores, tecnicos, dirigentes, arbitros, jogadores, comentaristas,...) e mais do que isso tem que ter uma boa imagem, uma reputação a zelar. o melhor disso é que qualidades como boa imagem e reputação não se perdem com rebaixamento ou perda de campeonatos, acima de tudo porque clubes com essas características conquistam torcedores para sempre... que defenderão o clube que amam, na divisão que seja, com os recursos que tiverem disponíveis, mas perder a reputação e a imagem já conquistadas. Exemplos não faltam: o America do Rio, Santa Cruz... etc.
Aff espero que tu leia até o fim, e pare de ficar com essa manha toda!

beijoooooooooooo

:*

Anônimo disse...

Lembro muito bem quando a mídia alvinegra falava isso... Para eles o Avaí ia acabar aos poucos e o outro time ia crescer cada vez mais.
Graças a diretoria do Dr. Zunino, o Avaí resistiu àquele tempo difícil, e hoje está muito bem. Claro que é preciso manter o que está bom e melhorar muitas coisas ainda, pois qualquer clube que bobear hoje em dia (pode ser até do eixo RJ-SP) sofrerá drásticas consequencias. Com relação ao time do estreito, mesmo eles não passando por um momento tão bom como nos últimos anos, também não se acabará, pois clubes de tradição como Avaí, time do estreito, Criciúma, Joinville, etc, podem até passar por crises, mas jamais irão se acabar.
Mas a coisa mais ridícula é o papo de fusão... isto foi uma idéia infeliz levantada pelos gaúchos da RBS na década de 90.


João.

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Isso que a Lu aí comentou faz sentido. Vejam o Vasco da Gama. Caiu face ao que restava da gestão passada, do Eurico Miranda. E vai subir com uma gestão limpa, que é a do Roberto Dinamite.

Rafael VE disse...

Não creio que a gestão do Dinamite seja assim limpa. Aquele processo que bloqueou as contas da Champs partiu justamente do Vasco comandado por ele e foi o suficiente para asfixiar a empresa, justificando o rompimento de contrato por quebra de contrato. O Vasco levou muita grana com isso, jogou sujo para tanto, e isso pra mim ficou marcado como primeiro ato do Dinamite no comando.

Felipe Matos disse...

a cidade eu não sei, mas a região só comporta dois times: Avaí e Guarani de Palhoça! eheheheh abs!

GutoAtherino disse...

hááá... pegadinha do malandro!! hehehe

Desculpa aí pessoal, confesso que foi uma pequena apelação. Audiência comprovada, gostaria de agradecer a vocês quatro que leem o decanhota. Fico muito orgulhoso! hauhauhauah

Brincadeiras a parte, vamos ao que interessa!

Como vocês colocaram, também acho que a fusão é papo furado e, principalmente, que tem lugar ao Sol quem for competente e persistente.

Acho que dinheiro é fundamental, mas não é o ponto de partida! Planejamento, organização e estrutura são muito mais consistentes. Pra mim, esses times de algumas temporadas são exemplos de administração, mas só inicialmente. Logo depois todos somem por falta de torcida ou por falta de cacife entre os grandes.

Lu, realmente o mercado e a sociedade mudam e quem não acompanha fica pra trás. Os clubes pequenos de uma hora pra outra, os grandes um pouco mais lentamente. Na verdade não existe fórmula mágica, muito menos uma que seja permanente.

Concordo também com os exemplos de times que não perdem a reputação, nem a tradição. Nesses casos, o planejamento é muito mais importante.

Do mais, pra concluir, esses dias assisti uma matéria no Esporte Espetacular sobre a estrutura que o Barueri construiu nos últimos anos. Além da arena, eles tem hotel para os atletas, centro de fisioterapia, academia completíssima, piscinas e os atletas ainda podem estudar em uma universidade. Na hora comparei com o que os times de vôlei costumam fazer. Isso significa qualidade de vida para os atletas e, de alguma forma, compensam a falta de torcida.


É isso galera,
Rafael, Alexandre, Lu e João,
muito obrigado pela participação e estamos aí firmes e fortes!

Até mais,
Guto

GutoAtherino disse...

opa, um salve ao Felipe tbm... o quinto elemento!!

Pro Guarani só falta dinheiro, estrutura, planejamento e a renovação da torcida. Logo, logo eles estarão de volta!!

Lu disse...

tsc tsc tsc só para ter um comentário mais que o meu :P

:*

GutoAtherino disse...

hahaha

vou te ensinar namorada, dá espaço entre os parágrafos que o texto fica gigante!!

Funciona tbm em trabalhos academicos!

Bjooo minha linda!!