A torcida pediu e a diretoria fez todo o esforço para alterar o horário da partida da próxima terça contra o Brasiliense na Ressacada. O comando da Polícia Militar aconselhou a mudança, a TV aprovou a idéia e, no final das contas, a CBF negou alegando que o regulamento reza que as alterações devem ser solicitadas com 10 dias de antecedência.
Ok, tudo bem. Respeitamos o regulamento e ficamos com o mea culpa da diretoria do Avaí, que perdeu o prazo e, mesmo com o apoio de todos os envolvidos, não conseguiu alterar o horário da partida.
O que acho engraçado é que o mesmo regulamento foi categoricamente desconsiderado a menos de uma semana e ninguém o defendeu. Sim, isso aconteceu e vou relembrar para vocês.
O caso aconteceu na última quinta-feira ali no estreito. Pelo mesmo motivo que um rojão estourou dentro do campo há alguns dias, umas fitas metalizadas ficaram presas na rede da CELESC e uma seqüência de apagões elétricos ocorreu no continente. O jogo foi interrompido e, mesmo a luz voltando 1 minuto antes do término do prazo que o árbitro tinha para reiniciar a partida, o juíz optou por remarcar o jogo. Tudo bem, isso é o de menos e não vejo nada de mais. O problema é que o regulamento manda que a partida deve ser remarcada para o dia seguinte e não foi isso que aconteceu. As autoridades resolveram atender as conveniências das partes envolvidas e marcaram o jogo para uma semana depois, no caso hoje!
Sei que um erro não justifica outro, mas o que não entendo é porque para uns é tão fácil e pra outros tão difícil?! O jeitinho brasileiro é um mal terrível, mas muito pior é a velha máxima de 'para os amigos os benefícios da lei, para os inimigos os rigores da lei.'
A conclusão que chego é que realmente, no Brasil, manda quem pode e obedece quem tem juízo!
Bom dia, Azurras - nº 5.288
Há 4 horas
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