quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Negociações, especulações e o meu penteado

Costumo dizer que as especulações, infelizmente, fazem parte do futebol. Em complemento a essa afirmação, também sempre repito que não acredito que os jornalistas inventem histórias, e sim que suas fontes é que são cheias de interesses e nada confiáveis. Modestamente, um bom texto sobre esse assunto eu escrevi no final do ano pasado. Quem tiver interesse, basta clicar aqui.

Neste momento, o que gostaria de abordar é a modalidade 'ligar os pontinho' que muita gente tem utilizado para prever o futuro. Sinceramente, dou risada quando leio/escuto que o jogador tal está garantido em 2010 no time xis, pois tantos porcentos dos seus
direitos econômicos foram adquiridos pela empresa dábliu, que tem ligações com o time xis.


Posso ser igênuo, tanso ou o que for... mas como simples torcedor que vê o futebol apenas como diversão, prefiro nem dar bola para essas especulações. Prefiro ser feliz (ou não) acreditando nas declarações dadas diretamente pelos jogadores/dirigentes do meu time. É que esse negócio de ficar se estressando com boatos e com diz-que-disse não é nada bom para o que me resta de cabelo.

4 comentários:

Seu Cunha disse...

Uma coisa vem me deixando muito indignado. É a tal da entrada de muitos penetras na Ressacada, então lancei a campanha em meu blog de Penetra Zero na Ressacada, gostaria que os companheiros enganchassem nessa campanha, vamos através dos blogs dar um basta nesses chupins de cronistas e autoridades que acham que a Ressacada é a casa da mãe Joana.

Lu disse...

Mas o Marquinhos vai pro Santos... e isso todo mundo já sabe....
Agora quando ao Silas... acho que ele vai é substituir o Leonardo lá na Zoropa... :P

:***

Alexandre Carlos Aguiar disse...

Mas Guto, a questão não é apenas deixar de lado, não ouvir, não ler, não assistir a isso ou àquilo.
Se fosse só isso, seria muito fácil.

O problema é que o backstage do mundo da bola se movimenta pela imagem e pelas falas. É com bocas alugadas ou não, com conspirações ou não que o negócio anda. E bota negócio nisso.

Além do mais, o marketing esportivo é uma das atividades atualmente que mais conduzem as coisas no mercado.

Portanto, cada fala mal ou bem intencionada repercute onde o emissário quer, cada mensagem tem o seu endereço, cada recado tem o seu ouvido.

Uma das minhas maiores broncas com a imprensa esportiva da Capital, dessa maneira, é com o "compromisso" negativista adotado pela nossa mídia em relação às coisas do Avaí. Muito negócio e muito do mercado é prejudicado exatamente por esta postura.

Só para dar um exemplo: lembras de alguma campanha para que o Avaí conseguisse o aceso à serie A, alguma veiculação local, alguma postura pró-ativa a esse respeito?

Pois é, nesse semana a RBS assumiu a campanha de acesso do co-irmão rebaixado. Por que? Interesses econômicos.

Eu não sou hipócrita. Há gente intencionada, sim. E diga-se bem (mal) intencionada.

GutoAtherino disse...

Seu Cunha, vou abordar o assunto logo mais. Realemnte é uma vergonha o alto número de não-pagantes. O pessoal do Chuleta Avaiana já cutucou anteriormente e não podemos deixar de lado essa bandeira.

Lu, inclusive, tava no estacionamento da Ressacada esses dias e ouvi o Silas passar perto falando italiano ao telefone... teve uma hora que ele disse 'capiche, signore Berlusconi?!" ... e tem gente que vai acreditar!!

Grande Alexandre, concordo que a movimentação dos bastidores é intensa e, algumas vezes, os boatos acabam influenciando as ações. Só que não sou dirigente, não sou da imprensa, e, também, não sou empresário...dessa forma, como torcedor, prefiro não registrar esses boatos e aguardar a confirmação oficial dos acontecimentos. Claro que não deixo de acompanhar as notícias e, sempre com uma leitura crítica nas entrelinhas, tento desmascarar as armações. Mas penso que não podemos valorizar muito isso pois quem inventa (ou quem segue conscientemente) esse mecanismo vive da repercussão desses boatos.

Mas, cada um vê do seu ângulo!

Abraços e fiquem a vontade para colocar suas opiniões.
Até mais,
Guto